Thursday, July 31, 2014

Saca rolha tipo Abridor com Cápsula.

Saca rolha tipo Abridor com Cápsula.

Saca rolhas tipo Abridor com Cápsula.
A retirada do tampão é feita introduzindo a ponta do abridor na rolha, mas com a cápsula no gargalo.

Saca rolha tipo Borboleta.

Saca rolha tipo Borboleta.

Modelo de saca-rolhas
Ao ser introduzido na cortiça, as laterais levantam e ao abaixá-las a rolha sai.

Sunday, July 27, 2014

Formato das Garrafas de vinho

Formato das Garrafas de vinho

A qualidade do vinho poderá ser identificada se a cor das garrafas não for muito forte.
Seu formato também ajudará a conhecer o tipo da bebida escolhida. As garrafas, além de armazenarem o vinho, trazem consigo
sua origem, e é comum serem batizadas com o nome da região onde são comumente utilizadas.

O momento de abrir a garrafa já é assunto para discussão. Alguns preferem fazê-lo imediatamente antes de servir. Outros
recomendam de 30 minutos a 1 hora de antecedência. De qualquer modo, procure um bom saca-rolhas. Nada mais triste do que
pedaços de cortiça boiando dentro da garrafa.

Copos utilizados para o conhaque Cálice e balão

Copos utilizados para o conhaque Cálice e balão

Para o conhaque, nada melhor do que o tradicional copo com formato de balão. Perfeito para ser mantido entre as mãos.
Entre golinhos, com muita calma, você vai aquecendo a bebida. E, em troca, ela exala um perfume delicioso.
Com bebidas geladas é preciso fazer o contrário. Evite tocá-las, usando um guardanapo ou a toalhinha própria para envolver
o gargalo. Seja qual for o tipo do copo, encha-o apenas pela metade. Os aromas serão melhor percebidos.
Procure conhecer os melindres do vinho. Só assim você poderá desfrutar seus prazeres.

Copos para Champanhe.
Cálice, balão.

Saturday, July 26, 2014

Copos para Champanhe Flauta e Taça

Copos para Champanhe Flauta e Taça

Copos para Champanhe.
Flauta, Taça.

Copos utilizados para champanhe.

Copos utilizados para champanhe.

Para servir o champanhe, copos altos e estreitos, tipo flauta, são excelentes porque mantêm a efervescência. As taças, tão
usadas, não são indicadas. Por serem abertas, deixam escapar o gás carbônico com muita rapidez. E lá se vai a personalidade
da bebida! Seja qual for o tipo do copo, encha-o apenas pela metade. Os aromas serão melhor percebidos.

A variação no tamanho das hastes dos copos permite que a mão se mantenha a uma correta distância do bojo, não interferindo
na temperatura e aroma do vinho. A transparência do cálice, de preferência sem detalhes, é outro fator fundamental para
que o vinho possa ser apreciado, principalmente quando se quiser identificar sua qualidade. Ao servi-lo, jamais encha os
copos, para não correr o risco de ficar sem conhecer o verdadeiro "bouquet" da bebida.

Friday, July 25, 2014

Taças para vinho Bourgogne.

Taças para vinho Bourgogne.

Taças para vinho Bourgogne.
Tinto, branco.

Um último, mas sábio lembrete: nunca misture, no mesmo cálice, vinhos de garrafas diferentes. Cada garrafa tem seu próprio
enredo. O resultado seria uma trama incompreensível e de muito mau gosto.

Taça vinho Anjou.

Taça vinho Anjou.

Taça para vinho Anjou.

Wednesday, July 23, 2014

Tuesday, July 22, 2014

Taça Goblet de Paris.

Taça Goblet de Paris.

Taça Goblet de Paris.
A taça conhecida como Goblet de Paris é a mais versátil, pois serve para vinhos brancos, tintos ou rosés.

A variação no tamanho das hastes dos copos permite que a mão se mantenha a uma correta distância do bojo, não interferindo
na temperatura e aroma do vinho. A transparência do cálice, de preferência sem detalhes, é outro fator fundamental para
que o vinho possa ser apreciado, principalmente quando se quiser identificar sua qualidade. Ao servi-lo, jamais encha os
copos, para não correr o risco de ficar sem conhecer o verdadeiro "bouquet" da bebida.

Copos e Taças utilizados para vinhos.

Copos e Taças utilizados para vinhos.

Conseguida a temperatura ideal, apure os seus sentidos para tirar o máximo de prazer do seu copo de vinho, que deve ser
transparente, para que você veja toda a limpidez e o colorido do vinho. Se possível, de cristal fino. Copos espessos
impedem que você aproveite todo o sabor da bebida. O melhor formato de copos para vinhos, em geral, é o tulipa. O corpo
cilíndrico e as bordas estreitas concentram o bouquet.
Seja qual for o tipo do copo, encha-o apenas pela metade. Os aromas serão melhor percebidos.

Monday, July 21, 2014

Temperatura ideal para servir o vinho.

Temperatura ideal para servir o vinho.

A temperatura ideal é a que revela todas as qualidades do vinho. Os brancos, rosés e champanhes ficam melhores quando servidos
gelados (entre 8 e 13°C). Nunca coloque pedrinhas de gelo dentro do vinho. Seria quase um sacrilégio. A bebida ficaria
aguada, perdendo suas finas qualidades. Trate o vinho com delicadeza, resfriando-o lenta e gradualmente.
Na Europa, os vinhos tintos costumam ser servidos à temperatura ambiente (média de 15°C). Isso quer dizer que no Brasil,
especialmente no verão, o vinho tinto pode e deve ser resfriado. O ideal é colocá-lo em um balde, apenas com água gelada,
até que a temperatura baixe para entre 18 e 20°C.
Com bebidas geladas evite tocá-las, usando um guardanapo ou a toalhinha própria para envolver o gargalo.

Como servir o vinho.

Como servir o vinho.

Para a maioria dos europeus, beber vinho faz parte do cotidiano. É um hábito tão popular quanto o nosso cafezinho. Mas, se
para servir um bom café basta que ele seja fresco e quentinho, com o vinho é bem mais complicado. Além da temperatura, o
tipo de copo e até mesmo o jeitinho de pegar na garrafa podem alterar seu sabor. A garrafa não deve ser sacudida. Evite que
isso aconteça usando as charmosas cestinhas ou suportes, próprios para imobilizá-la.

Sunday, July 20, 2014

A escolha do vinho.

A escolha do vinho.

Degustar um bom vinho é um ato de prazer. Esse prazer começa no momento da escolha, mas as dificuldades também. Existe uma
variedade fascinante, mas é preciso conhecê-la. Há vinhos procedentes do mundo inteiro. De vinhas diferentes, cultivadas de
inúmeras maneiras, em solos diversos e climas variados. Cada garrafa tem uma história a contar e um prazer a oferecer.
Não é uma escolha simples. Talvez por isso mesmo, a tradição de servir carnes com vinho tinto e peixes com branco, seja
seguida sem discussões.

Na verdade, o que faz uma boa combinação entre bebida e comida não é a cor do vinho. É o fato do sabor de um não interferir
no sabor do outro. Por isso, em geral, as carnes leves de peixe combinam com o vinho branco suave. O que não exclui a
possibilidade de um tinto leve acompanhar um prato forte de peixe. Assim como alguns brancos encorpados combinam muito bem
com pratos de carne.

Resumindo: comidas leves pedem vinhos suaves e pratos fortes exigem vinhos de sabor mais acentuado.
Ao servir vinhos diferentes na mesma ocasião, o raciocínio é o mesmo. Procure fazê-lo de modo que o sabor de um não
prejudique o do outro. Primeiro os mais leves, depois os mais encorpados. Os mais jovens antes dos mais maduros. Se a
qualidade dos vinhos também for diferente, sirva os melhores no fim. Caso contrário, os inferiores iriam parecer ainda
piores. Siga a sua intuição. O mais importante é a maneira como você aproveita o conteúdo do seu copo.

Vinho Manzanilla.

Vinho Manzanilla.
Se possível experimente a "manzanilla". Infelizmente essa bebida, feita a oeste de Jerez, perto da cidadezinha de San
Lucas de Barrameda, não é exportada.
A palavra "manzanilla" quer dizer maçã e também camomila, mas estranhamente a bebida não tem nada a ver com elas. É um
vinho seco, um pouco amargo. Quem já provou diz que é "salgado". Tem um bouquet especial e bastante pronunciado. Só como
curiosidade, quem realmente aprecia esse vinho são os toureiros. Ele é muito popular em Sevilha, onde é servido em jarras
especiais.
Existem dois tipos de manzanillas, a fina, bebida muito leve e a "posada" ou envelhecida. Se você for à Espanha, cuidado
com manzanilla posada. A gradação alcoólica aumenta com o envelhecimento. Você corre o risco de perder a parte mais
emocionante da tourada.

Saturday, July 19, 2014

Vinho Xerez.

Vinho Xerez.
Nesse universo infindável de vinhos você nâo pode deixar de ser apresentado ao Xerez, o adorado cherry dos ingleses. Na
verdade seu nome, tanto em inglês quanto em português, é uma corruptela de seu local de origem, a cidade espanhola de
Jerez la Frontera.
O Xerez possui um aroma penetrante e marcante. Pode ser claro, o Xerez fino, ou escuro. Sendo escuro existem dois tipos,
o "amontillado" e o oloroso. Experimente o doce à temperatura ambiente, mas resfrie um pouco o Xerez seco (10°C) para
saboreá-lo melhor. Talvez você se torne um aficionado, como os ingleses.

Vinho do Porto.

Vinho do Porto.

Também vem de Portugal o vinho do Porto, preparado quase artesanalmente, lá. Existe o Porto branco mas, sem dúvida a grande
vedete é o tinto, chamado "vintage", um vinho de uma determinada colheita, muito especial. Licoroso e encorpado o vinho do
Porto é excelente, agradando aos mais diversos paladares.

Friday, July 18, 2014

Vinho Madeira.

Vinho Madeira.

O vinho Madeira é muito bem-vindo com canapés se for do tipo seco. O Madeira, como indica o nome, é produzido na Ilha da
Madeira, em Portugal. O seco é feito da uva Sercial. Mas, para depois das refeições, o gostoso é o Madeira mais doce,
feito da variedade de uva Malmsey.

Vinho Vermute.

Vinho Vermute.

O vermute é na verdade, um vinho acrescido de açúcar e ervas. Pode ser tinto ou branco, seco ou doce.

Ainda existem alguns segredos que você precisa saber para participar, como se deve, desse verdadeiro ritual que é beber vinho.
Para acompanhar conversas amenas, intercaladas de salgadinhos, um vermute puro ou sob a forma de um drinque, cuidadosamente
preparado, cai muito bem. O vermute, na verdade é um vinho ao qual são acrescentados açúcar e ervas, pode ser tinto ou branco,
seco ou doce. Com certeza algum deles vai combinar com a sua personalidade. Se isso não acontecer, existem outras alternativas
para o seu aperitivo.

Thursday, July 17, 2014

O Champanhe.

O Champanhe.

Quando for dia de festa, nem precisa dizer que a bebida ideal é o champanhe. Espumante, leve, essa bebida tem gosto de
folia. Seu nome vem de Champagne, região da França que é responsável por essa invenção cativante. Mesmo quando a ocasião
não é de se comemorar, pode ter certeza, um bom champanhe faz a festa sozinho. Na França, ele é feito de uma mistura de
uvas tintas e brancas e aqui no Brasil apenas de uvas brancas. O champanhe mais conhecido é o branco, mas também existem,
para surpresa de muitos, champanhes tintos e rosés. E, só para matar sua curiosidade, as bolinhas do champanhe provêm do
açúcar que é adicionado a esse vinho branco, numa segunda fermentação, e que se transformará em gás carbônico.

O Conhaque.

O Conhaque.

Pouca gente sabe que o conhaque, bebida originária da região francesa de Charrentes, foi descoberta quase por acaso.
Certa vez, quando a safra do local foi maior do que o esperado, resolveu-se destilar o vinho, acrescentando-lhe água e
armazenando-o em barris de carvalho para consumo posterior. O líquido envelheceu. E deve ter ficado delicioso porque
resolveram repetir a experiência, dessa vez sem colocar água. Acabava de nascer o conhaque. Uma bebida forte e quente,
capaz de esquentar as noites mais frias. Mesmo que, por azar, você esteja solitário.

Wednesday, July 16, 2014

Vinhos verdes.

Vinhos verdes.

Além dos vinhos tinto, branco e rosé, para que você se torne um verdadeiro "connaisseur" é interessante saber alguma coisa
de outros tipos de vinho que têm características bem definidas.

O vinho verde, por exemplo, tem esse nome porque é feito a partir de uvas, brancas ou tintas, ainda não amadurecidas.
Produzido na região norte de Portugal, entre o Minho e o Douro, é um vinho pouco alcoólico, de sabor um tanto ácido.
Prefira o vinho verde jovem. É quando suas características estão mais presentes. As uvas portuguesas que produzem esse
vinho singular são uvas brancas como a Azulbranco, Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Pedernã e uvas tintas como a Espadeiro
e Vinhão. Mesmo que você não tenha nas veias um sanguinho lusitano, experimente as delícias do vinho verde ao som de um
fado e em boa companhia. É quase certeza de bons momentos. Mas, se estivermos no inverno, uma noite gelada e uma aconchegante
lareira pedem um conhaque.

Vinhos Rosés.

Vinhos Rosés.

Os verdadeiros vinhos rosés são produzidos a partir de uvas rosadas. Existem pouquíssimas variedades de uvas rosadas e no
Brasil o que se costuma fazer é o corte, isto é, misturar vinhos tintos e brancos já prontos. Em diversas partes do mundo
costuma-se fazer o vinho rosé a partir de uvas tintas, encurtando o tempo de contato do mosto com as cascas. Ou então
associando uvas brancas (90%) a tintas (10%) e deixando o mosto fermentar junto com as cascas das uvas tintas. Um outro
modo, pouco freqüente, é acrescentar substâncias clarificadoras ao vinho tinto.

Os verdadeiros vinhos rosés são produzidos através de uvas rosadas, mas existem outros métodos para a sua obtenção. No
Brasil costuma-se fazer o corte, isto é, a mistura de vinhos tintos e brancos já prontos.

Tuesday, July 15, 2014

Vinhos brancos.

Vinhos brancos.

Os vinhos brancos podem ser elaborados tanto a partir de uvas tintas como de uvas brancas. Isso acontece porque a fermentação
do mosto se dá separada das cascas, não adquirindo a coloração de tinta. Você pode provar os vinhos brancos nacionais
com tranqüilidade. Grande parte deles vem de variedades classificadas como superiores.

Como os vinhos brancos, os tintos são classificados em secos e suaves ou doces.

Vinhos Tintos mundiais.

Vinhos Tintos mundiais.
Os melhores tintos do mundo são os franceses, californianos e espanhóis. Sua cor escura vem de uma substância chamada
enodanina, presente na casca da fruta.

 

Monday, July 14, 2014

Vinhos tintos brasileiros

Vinhos tintos brasileiros

Os vinhos nacionais, em sua maioria, são produzidos com uvas chamadas americanas ou híbridas, como, por exemplo, a Isabel,
Niagara e Seibel-uvas usadas ainda para a fabricação de sucos e vinagres. Os outros 20% da produção nacional são feitos
com uvas européias, de excelente qualidade. Apesar de certas marcas nacionais serem excelentes seria uma covardia compará-las
às produções francesas, especialmente das regiões de Bordeaux e Bourgogne, às alemãs e italianas. Nesses e em outros países
europeus, hoje, a arte dos vinicultores, além de ter toda uma tradição e a herança das técnicas de seus antepassados, é
também uma verdadeira ciência.

Tintos nacionais do Brasil.
Os melhores tintos nacionais vêm do Rio Grande do Sul. São produzidos com uvas européias que só encontram condições de
adaptação nessa região. Entre elas estão a Barbera, a Cabernet Franc, Merlot e Bonarda.

Tintos populares.
Os tintos mais populares, de sabor pouco alcoólico, semelhantes a um suco de uvas, são produzidos a partir de uvas comuns,
americanas. Geralmente são comercializados em garrafões de 8 a 5 litros.

Tintos intermediários.
Existem ainda os tintos intermediários, vindos de viníferas híbridas, isto é, uma mistura de uvas européias e comuns.

Como os vinhos brancos, os tintos são classificados em secos e suaves ou doces.
Os vinhos tintos do sul do Brasil são produzidos através de uvas européias, como a Barbera, Cabernet Franc, Merlot e
Bonarda.

Vinho engorda? Tem muitas calorias?

Vinho engorda? Tem muitas calorias?

Se você faz parte da imensa maioria dos preocupados com as calorias, cuidado. Alguns vinhos têm mais açúcar do que outros.
Engordam, sim. Chamados de suaves, na verdade são doces: têm mais de 3 gramas de açúcar por litro. Isso, segundo a
legislação brasileira. Se o problema são alguns quilinhos a mais, troque os suaves pelos secos.

Como as pessoas, os vinhos também têm defeitos, que você só percebe na intimidade. Para falar desses defeitos existe todo
um vocabulário. Os vinhos podem ser ásperos, pesados, incompletos, azedos ... exatamente como certas pessoas. Mas só os
franceses têm o termo certo para explicar que o vinho está com gosto de rolha-"bouchoné" é a palavra. Mas não há nenhum
termo que resuma o problema de um vinho que está com pouco álcool. É mal-alcoolizado mesmo, que se diz. Só esperamos que
você não precise de todos esses adjetivos quando experimentar.

Sunday, July 13, 2014

Escolhendo um vinho no supermercado ou restaurante.

Escolhendo um vinho no supermercado ou restaurante.

Escolher um vinho é uma aventura. Seja no supermercado ou na mesa de um restaurante, você precisa estar preparado para
enfrentar uma variedade desconcertante. A melhor maneira de se preparar para curtir essa aventura, sem entrar em pânico,
é ir aprendendo, pouco a pouco, todas as peculiaridades desse personagem vivo, que não se deixa conhecer tão facilmente.

Começando pelas origens, é bom saber que a videira pertence ao gênero Vitis, com cerca de 30 espécies diferentes. No Brasil,
as espécies cultivadas são classificadas em 3 grupos: as uvas européias {Vitis vinifera), as uvas americanas (Vitis labrusca,
Vitis riparia e outras espécies) e uvas híbridas (cruzamento entre européias e americanas). Dessas espécies nascerão vinhos
brancos, tintos, rosés e também o vinho verde, o champanhe, o madeira, o porto, o xerez, o vermute e muitos outros.
A variedade é infinita, o assunto vasto e apaixonante. Alguns conhecimentos básicos, no entanto, serão suficientes para
garantir sua tranqüilidade quando um garçon colocar a sua frente uma longa lista de vinhos. Tintos, brancos e rosés podem
ser classificados segundo diversos critérios. Os tintos podem ser leves ou encorpados; os brancos podem ser espumantes ou
tranqüilos ou ainda, existe nuance, "pétillant" ou "cremant", que em português quer dizer frisante. Aquele vinho que não é
espumante, mas também não chega a ser tranqüilo.

Transporte e armazenamento das uvas.

Transporte e armazenamento das uvas.

O transporte deve ser feito em caminhões ou em outro veículo de carga qualquer. As caixas devem ser colocadas com cuidado
e bem presas a fim de que não se movimentem muito durante o caminho. Devem ser cobertas com uma lona, de modo que os frutos
não tomem contato com a poeira até chegar à cantina. Chegando na cantina, devem ser imediatamente esmagados.

O armazenamento não é aconselhável. Ainda assim, em algumas situações é impossível evitá-lo. Nesses casos deve-se armazenar
as uvas em lugares frescos e limpos. As uvas de forma nenhuma podem ficar armazenadas por mais de um dia, ou será comprometida
a qualidade do vinho.

Saturday, July 12, 2014

Colheita da uva ou Vindima ferramentas

Colheita da uva ou Vindima ferramentas

A vindima é manual. O colheiteiro deve utilizar uma tesoura. Outro objeto cortante não serve. O canivete, por exemplo,
ainda que propicie um corte mais rápido e menos cansativo que a tesoura, machuca a uva com mais facilidade e dificulta a
retirada dos frutos estragados. Retirar os frutos estragados - machucados, ressecados etc - é fundamental. A presença
desses frutos no momento do esmagamento, quando já se iniciou o processo de produção do vinho, é comprometedora.

Retirados da videira, os cachos devem ser colocados, com cuidado, numa caixa de plástico, de no máximo 25kg. Estas caixas
devem estar perfeitamente limpas, a fim de que não haja contaminação. Durante todo o tempo da colheita é preciso lavá-las.
O motivo do limite de 25kg para o tamanho da caixa é a precaução contra danos nas uvas. Caixas maiores, quando cheias,
terão muitos cachos. O atrito entre eles e mesmo o peso que os cachos colocados na parte de cima irão exercer sobre os
de baixo prejudica uma boa parte dos frutos

É importante que os cachos não sejam colhidos machucados, nem danificados dentro da caixa. A saída de suco antes do momento
do esmagamento antecipa a fermentação e facilita o desenvolvimento de microorganismos indesejáveis. Feita a colheita todos
os frutos devem ser transportados imediatamante.

A colheita dos cachos exige verificação de um total amadurecimento e ausência de umidade no exterior dos frutos.


Vista de um cacho de uva em estado de maturação.

Os cachos devem ser cortados com tesoura e depositados em caixas de no máximo 25kg cada evitando que se danifiquem as uvas.
O transporte precisa ser feito mediatamente.
O prazo máximo de armazenamento para as uvas colhidas, mesmo em local fresco e limpo, é de um dia. A pena é comprometer
toda a qualidade do vinho.

Colheita da uva ou Vindima amadurecimento

Colheita da uva ou Vindima amadurecimento

A principal condição para se colher uvas para a fabricação de vinhos é o total amadurecimento. Por isso, antes de se partir
para a colheita, propriamente dita, é indicado fazer alguns testes com o mostímetro. Através desse aparelho, que serve para
medir o teor de açúcar do mosto (líquido resultante do esmagamento), é possível avaliar o grau de açúcar da uva. O teste é
feito a partir de algumas amostras retiradas de pontos distintos do vinhedo.
Aconselha-se colher a uva durante a manhã, logo após o desaparecimento da umidade - orvalho ou gotas de chuva - advindas da
noite. A uva deve ser colhida enxuta e, de preferência, em épocas secas. Como já foi destacado, o excesso de umidade e de
chuvas acarreta numa diminuição do teor de açúcar das bagas e no conseqüente aumento da acidez.
A uva que não está madura oferece vinhos ásperos, azedos e vazios, muito inferiores aos fornecidos pelas mesmas uvas que
sofreram completo amadurecimento. Assim, no caso de algumas uvas estarem maduras e outras ainda não, é indicado colher
somente as primeiras e deixar as últimas para uma colheita posterior, quando amadurecerem.

Friday, July 11, 2014

Viroses que atacam as parreiras

Viroses que atacam as parreiras

Além das doenças e das pragas outras moléstias que atacam as videiras são os vírus. Para combatê-los deve-se utilizar
porta-enxertos e copas isentas dessas doenças.

As principais viroses que atacam a videira são:
leafrool, carky-bark, intumescimento dos ramos e necrose das nervuras.

Pragas nas parreiras Cochonilha-amarela Maromba

Pragas nas parreiras Cochonilha-amarela Maromba

•Cochonilha-amarela (Hemiberlesia latamiae):
Tratam-se de insetos parasitas que fixam-se a ramos e troncos e sugam a seiva produzida pela planta. Para combatê-los
raspa-se os ramos e troncos parasitados e, em seguida, aplica-se inseticida fosforado.

• Maromba e grilo mole:
Respectivamente Heilipodus naevolus e Anosistus scariosus. Estas pragas devoram as gemas pouco antes do inchamento.
Durante o dia é impossível detectá-las. Possuem hábitos noturnos. O combate mais eficaz é a retirada manual noturna.

 

Thursday, July 10, 2014

Pragas nas parreiras Filoxera Margarodes Formigas

Pragas nas parreiras Filoxera Margarodes Formigas

As principais pragas da videira são:

• Filoxera (Philloxera vitifoliae):
Possui duas formas, a forma racicícola, que ataca exclusivamente as raízes, e a forma galícola, que ataca as folhas. A
Filoxera é um pequeno homóptero, dificilmente visível a olho nu, que ataca exclusivamente as videiras. O ataque às raízes
é constatado através da presença de saliências, que observadas com lupa mostram a Filoxera em plena atividade sugadora.
O ataque às Folhas é constatado pela formação de galhas na página inferior que mostram abertura na página superior. O
ataque às raízes é fatal. A prevenção, como já foi dito, é a utilização de porta-enxertos resistentes.

• Margarodes ou Pérola da terra (Eurhyzococcus brasiliensis):
Assemelham-se a pérolas e aparecem sempre agrupadas em colônias. Atacam as raízes. Os sintomas são: degradação gradual da
planta e morte dos ramos. Estes insetos atacam outras plantas, tais como a cana-de-açúcar, a mandioca, a macieira, o
pessegueiro etc. Inicialmente, para previnir-se contra o ataque destas pragas, deve-se evitar o plantio da videira em
lugares sabidamente contaminados.

•Formigas:
Principalmente as saúvas, cortadeiras e quenquéns. Dilaceram folhas e cachos, causando sérios prejuízos paxa a planta.
Para combatê-las deve-se localizar o formigueiro e destruí-lo.

 

Pragas nas parreiras.

Pragas nas parreiras.
Como todas as plantas as videiras também têm seus inimigos. No caso delas dividem-se em dois grandes grupos: as doenças e
as pragas. Nas videiras cultivadas no Brasil as doenças são os problemas mais graves e predominam sobre as pragas em termos
da freqüência com que surgem. Isso é explicado pela alta taxa de umidade que caracteriza o clima brasileiro. Chamam-se
doenças as moléstias propagadas pelos fungos. A umidade normalmente propicia o aparecimento e o desenvolvimento destes fungos,
que atacam com violência as partes verdes e tenras da videira.

Ao lado das doenças, em menor grau de importância e incidência, aparecem as pragas. As pragas da videira dividem seus focos
de ataque entre as raízes e a parte aérea. Dentre elas, destacam-se:

Wednesday, July 9, 2014

Doenças nas parreiras Podridões da uva Oídio

Doenças nas parreiras Podridões da uva Oídio

• Podridões da uva:
Há dois tipos, a podridão amarga e a podridão da uva madura. A amarga é causada pelo fungo Melanconi fuligineum e a da uva
madura, pelo fungo Glomerela cingulata. Desde o início da maturação até a colheita as uvas estão dispostas à contaminação
por estes fungos, que caracteriza-se por marcar as bagas com pontuações pretas ou rosadas e causar enrugamento ou
amolecimento.

• Oídio:
Ao contrário dos demais, este fungo encontra boas condições para desenvolvimento nas baixas umidades. A contaminação por
ele é constatada através da presença de um pó branco e pela formação de manchas pardas nas partes verdes e suculentas da
planta. Quando ataca os frutos, os racha e deixa as sementes à mostra. Esta exposição leva ao apodrecimento.

Vista de material vegetativo de videiras isentas de viroses.

Doenças nas parreiras Antracnose Mancha das folhas Míldio

Doenças nas parreiras Antracnose Mancha das folhas Míldio

As principais doenças da videira são:

• Antracnose:
É causada pelo fungo Elsinoe ampelína (Sphaceloma ampelinum). Encontra boas condições para desenvolvimento em umidades
elevadas e temperaturas relativamente baixas. Também é conhecido por varíola, carvão e negrão. Quando ataca as folhas
provoca manchas escuras que tendem a se transformar em furos, devido à queda do tecido necrológico. Nos galhos provoca
manchas pardas que com o tempo se alongam e se aprofundam formando os chamados cancros. Nas bagas gera lesões circulares.

• Mancha das folhas:
Seu causador é o fungo Isariopsis clavíspora. Ocorre no fim do ciclo vegetativo. Provoca queda antecipada das folhas e
brotação precoce. É caracterizada pela presença de manchas necróticas pardo-escuras.

• Míldio:
É provocada pelo fungo Plasmopara vitícola. Nas folhas condiciona o surgimento de manchas amarelas que se assemelham a
manchas de óleo. Com a evolução da doença, ocorre na parte inferior, oposta à mancha amarela, a formação ae um material
branco. Provoca, também, seca e queda das flores. E, no caso de atacar as bagas novas, provoca mudança de cor,
amadurecimento e queda.

Tuesday, July 8, 2014

Doenças nas parreiras videiras.

Doenças nas parreiras videiras.

Como todas as plantas as videiras também têm seus inimigos. No caso delas dividem-se em dois grandes grupos: as doenças e
as pragas. Nas videiras cultivadas no Brasil as doenças são os problemas mais graves e predominam sobre as pragas em termos
da freqüência com que surgem. Isso é explicado pela alta taxa de umidade que caracteriza o clima brasileiro. Chamam-se
doenças as moléstias propagadas pelos fungos. A umidade normalmente propicia o aparecimento e o desenvolvimento destes fungos,
que atacam com violência as partes verdes e tenras da videira.

A alta taxa de umidade do clima brasileiro propicia o aparecimento de fungos. Por isso inspecione frequentemente as videiras
para identificar sinais de doença. A observação constante de folhas, ramos e frutos nos parreirais ajuda a identificar e
combater, logo no início, alguma eventual doença.

capação, o esladroamento e o desbaste dos cachos

capação, o esladroamento e o desbaste dos cachos

Outras práticas são a capação, o esladroamento e o desbaste dos cachos.

A Capação.
A capação é a eliminação da parte terminal dos ramos produtivos. Visa-se com essa eliminação, desviar a seiva para outros
galhos mais atrasados a fim de que haja equilíbrio em termos de desenvolvimento entre todos os ramos, e o momento da
frutificação seja presenteado com uma planta produzindo de forma plena. Evita-se com a capação, o surgimento de uma
frutificação tardia ou precoce.

O Esladroamento.
O esladroamento é a eliminação dos ramos ladrões que surgem posteriormente à poda de inverno.

O desbaste dos cachos.
O desbaste dos cachos consiste em retirar do cacho os frutos em excesso. Através do desbaste alivia-se o cacho e as uvas
restantes têm mais espaço para se expandir. Assim sendo, ganha-se em qualidade, pois elimina-se o risco de frutos amassados,
mal desenvolvidos, escondidos do sol e de aspecto anômalo.

Além das práticas acima citadas, duas outras devem ser descritas: as capinas e a cobertura do solo.

As Capinas.
Com as capinas visa-se a deixar o vinhedo livre das ervas daninhas. Junta-se a isso o fato das ervas prejudicarem o manejo
das videiras. Os sistemas de condução, como as latadas, provocam mais sombra, e dificultam o crescimento das ervas daninhas.

As latadas, por causa do sombreammto que provocam, evitam o aparecimento das ervas daninhas no solo dos parreirais. Se
utilizado outro sistema de condução as capinas são indispensáveis.

Monday, July 7, 2014

Cuidados nas plantações de videiras.

Cuidados nas plantações de videiras.
Tratos nas plantações de videiras.

Chamam-se tratos culturais um conjunto de práticas positivas para a videira que passam a ser consumadas após a brotação e
aparece durante todo o ciclo vegetativo. Visam corrigir as falhas da poda de inverno, a fim de que a qualidade dos frutos
aumente. Além disso, consideram outros fatores exteriores à planta que podem vir a prejudicar os frutos.

Uma dessas práticas é o desfolhamento. Em geral, a área folicular da videira é grande. Em alguns casos, porém, tende a ser
excessiva. Nestes casos deve ser feito o desfolhamento (retirada de uma parte das folhas de modo a desobstruir o caminho e
deixar os frutos expostos ao sol e ao vento).

A eliminação dos netos ou desnetamento é um outro trato cultural. Denominam-se netos os ramos secundários. Tratam-se de
ramos vegetativos que se desenvolveram após a poda. O desnetamento é o ato de eliminá-los. Quando desenvolvidos, os netos
são cortados no ápice. Já os netos recém-formados são cortados na base, junto ao ramo que lhes originou.

A cobertura morta ou "mulch" é colocada em ruas alternadas nos solos pesados e compactos e em todas as ruas nos solos leves.
Além de impedir o crescimento de ervas daninhas, serve ainda como adubo e protege, o solo da erosão.

A poda das videiras.

A poda das videiras.

Durante o inverno, enquanto a videira vive o seu período de repouso, deve ser feita a poda de frutificação. O momento ideal
para se podar a videira é aquele que antecede ao inchaço das gemas dos ramos maduros. A poda cuidará de eliminar estes ramos,
órgãos ultrapassados pelo fim do ciclo vegetativo. No novo ciclo que irá se iniciar após o período de hibernação, uma planta
renovada e vigorosa é fundamental.
Alguns princípios básicos regem a poda e a harmonia do ciclo vegetativo. E importante que eles sejam conhecidos. O primeiro
deles refere-se aos ramos. A videira não frutifica em ramos velhos. A frutificação só ocorre em ramos formados no ano, portanto,
em ramos jovens. Estes ramos resultam de gemas frutíferas e passam a se desenvolver após a poda. Podem ser identificados
pela sua casca fina e clara e, também, por serem mais retos que os ramos velhos. Estes são tortuosos e suas cascas, escuras
e ásperas.

Outros princípios que orientam a poda referem-se mais especificamente às gemas. É curioso notar que nas videiras, as gemas dos
ramos frutíferos são compostas e normalmente brotam somente as principais. Quando estas desaparecem - eliminadas através das
podas - as secundárias brotam e dão origem a ramos produtivos. Identificar porém quais são as principais e as secundárias é
praticamente impossível. Durante o período de repouso da videira a gema também se mantém hibernante. Apenas depois da poda
será possível saber qual é o caráter da gema. Caso origine frutos produtivos será principal, caso origine ramos vegetativos
será secundário.
Os ramos vegetativos são chamados de ramos ladrões. Não produzem frutos e é indicado eliminá-los, pois eles roubam energia
da planta. Da mesma forma devem ser eliminados todos os ramos defeituosos, enfraquecidos e excessivos. Somente os ramos
saudáveis permanecerão na planta. E, permanecendo, deverão ser aparados de forma a restar no máximo 15 gemas em toda sua
extensão.

A poda pode ser curta (pobre) ou longa (rica). A poda curta é aquela que limita a quantidade de gemas nos ramos para no
máximo 3. Geralmente esta poda é executada em plantas de vigor médio e que frutificam sobre qualquer ramo, inclusive sobre
os enfraquecidos. A poda longa é aquela que permite que a quantidade de gemas chegue a 15. Esse tipo de poda é executada nas
variedades em que as gemas frutíferas ficam distantes da base da vara. O nome vara é específico para as variedades que
comportam podas longas. Para aquelas que comportam apenas podas curtas permanecem na planta apenas a base das ramas
(2-3 gemas), chamadas de esporão.

As geadas primaveris podem chegar a prejudicar a vinicultura por causa dos brotos que começam a germinar. Por isso, os
vinicultores devem adiar a poda nesse período, evitando que os brotos fiquem expostos e sejam destruídos.

Sunday, July 6, 2014

A enxertia da videira.

A enxertia da videira.

Um ano se passou e cabe agora ao vitivinicultor enxertar a variedade que deseja cultivar. Para isso a primeira coisa a fazer
é abrir uma fenda no porta-enxerto. Nessa fenda será colocado o ramo frutífero da videira a ser cultivada. Esses ramos serão
chamados de garfos. E, por conseguinte, o processo de colocação do ramo na fenda será chamado garfagem.
Para que ocorra boa pega de enxertos é necessário que a casca do garfo e do porta-enxerto fiquem em contato. Sentindo que o
garfo ficou bem fixo no cavalo deve-se ainda amarrar um no outro, com um barbante, para que a fixação seja definitiva.
Finalmente, visando proteger o ponto de ligação - que está desprotegido, pois a parte interna de porta-enxerto está exposta
ao sol e corre o risco de queimar-se deve-se cobrir o enxerto com terra ou areia.

A cobertura dos enxertos deve ser removida após algumas semanas, quando os enxertos começarem a brotar. Nesse momento serão
eliminados os brotos dos porta-enxertos e as raízes formadas no garfo. Feito isso o montinho de terra é reerguido. Aí,
resta acompanhar o crescimento da planta enxertada, de maneira a permitir que apenas um broto se desenvolva no cavaleiro.
Nessa etapa a tutoração retoma. O broto em desenvolvimento deve ser preso a um tutor a fim de que cresça ereto até alcançar
o ponto de apoio do sistema de condução. Quando alcançar, será curvado cuidadosamente e amarrado. Almeja-se com isso um
crescimento perfeito da planta. Em seguida, iniciam-se os tratamentos fitossanitários. Esses tratamentos previnem o vinhedo
da incidência de doenças.

A enxertia feita no próprio local do vinhedo é mais indicada do que o plantio direto de mudas enxertadas. Feito por etapas
o enxerto ganha mais resistência. Quando o cavalo chega, o cavaleiro já está adaptado perfeitamente ao solo e ao clima da
região. Além disso, o porta-enxerto não é mais uma planta incipiente, mas sim uma planta que caminha para o crescimento.

Partindo do momento do plantio dos porta-enxertos, o quarto ano da videira caracteriza a sua entrada na fase adulta. Nesse
momento o acompanhamento se torna intensivo e implacável. Pelo menos para o vitivinicultor que deseja colher bons frutos
e produzir bons vinhos. Destacam-se entre essas atividades as podas e os tratos culturais.

Etapas do Processo de enxertia.


corte em bisal, gemas, corte reto, o porta-enxerto é preparado e plantado.
copa eliminada do porta-enxerto, raiz do porta-enxerto, após a formação sua copa é retirada.
Gema, garfo, corte em fenda no porta-enxerto, o garfo em cunha é encaixado na fenda.
amarração, terra ou areia, a junção é amarrada e coberta com areia ou terra.
broto desenvolvido, tutor, apenas um broto cresce, tutoração.

Após o plantio do porta-enxerto da videira.

Após o plantio do porta-enxerto da videira.

Após o plantio os porta-enxertos devem ser supervisionados diariamente e irrigados pelo menos a cada 10 dias. Outro
cuidado importante surge no momento em que o porta-enxerto começa a brotar. Esse cuidado é a tutoração. Tutorar um
porta-enxerto significa conduzi-lo em varas com cerca de 1m de altura, que propiciem o desenvolvimento ereto aos
porta-enxertos. As brotações serão amarradas no tutor a fim de que não caiam no chão. A tutoração facilita a enxertia
que se realizará no ano seguinte.

O plantio dos porta-enxertos é feito em covas, valetas ou surribas. Colocados na cavidade, deixam expostas duas gemas e são
regados em toda volta

Saturday, July 5, 2014

Como escolher e plantar os porta-enxertos para videiras.

Como escolher e plantar os porta-enxertos para videiras.

Atualmente os porta-enxertos são essenciais para qualquer vitivinicultor que deseja colher boas uvas. Os porta-enxertos são
variedades de videiras selvagens muito resistentes a algumas pragas, principalmente à Phylloxera vitifoliae.
Até meados do século XIX os porta-enxertos não eram adotados. Surgiram no início da segunda metade do século como solução
para uma grande epidemia de Phylloxera que ameaçava a sobrevivência da viticultura mundial. Essa praga atacava as raízes das
variedades européias e as destruía. Descobriu-se que as variedades americanas, devido à sua rusticidade, tinham raízes
resistentes ao ataque dessa praga, ainda que seus galhos e folhas fossem atacados. A partir daí passou-se a adotar os
porta-enxertos a fim de evitar novos perigos e de proteger as Vitis viniverae da exterminação.

Antes de se plantar qualquer variedade de videira, é necessário plantar o porta-enxerto. Normalmente - no Hemisfério Sul -
isso é feito no meio do ano, por volta de julho-agosto e no ano anterior à enxertia da variedade escolhida. O porta-enxerto
terá um ano para se desenvolver, adaptar-se ao meio e fixar bem suas raízes. Após um ano ele será fundido com a variedade
enxertada. O porta-enxerto é também chamado de cavalo e a variedade enxertada, de cavaleiro ou copa.

O porta-enxerto não é escolhido aleatoriamente. Deve ser selecionado conforme o clima, o solo e a espécie que será enxertada.
A escolha do porta-enxerto correto reverte-se para o aumento da quantidade e da qualidade dos frutos.

Os porta-enxertos devem ser plantados nas covas, nas valetas ou nas surribas preparadas. São colocados numa cavidade, de
modo que fiquem pelo menos duas gemas expostas. Após a colocação é imprescindível regar bem o cavalo e toda área que o
circunda. Além disso é preciso, com o auxílio de um chaço de madeira ou de um pedaço de pau, comprimir bem a terra ao redor
do porta-enxerto. A fim de evitar falhas é aconselhável plantar dois porta-enxertos por cova.

Sistemas de condução da videira.

Sistemas de condução da videira.

Por possuir caule sarmentoso e ser uma planta trepadeira a videira precisa ser conduzida. Para isso existem diversos sistemas
de condução. Os principais adotados no Brasil são a latada e a espaldeira. Existem outros, como o T, a manjedoura, a semilatada.
Estes, no entanto, são intermediários entre os dois tipos principais.

Fatores como o sistema de condução utilizado, pode até duplicar as dimensões do espaçamento, como acontece entre a
espaldeira e a latada.

Sistema de condução espaldeira.
A espaldeira é o sistema mais usado para a condução das Vitis vinifera. Tratam-se de cercas paralelas. Nelas os galhos se
sustentam para crescer verticalmente, sem se cruzar. Este sistema possui vantagens e desvantagens se comparado à latada.
Se por um lado possibilita uma melhor qualidade do fruto (facilita a insolação e a aeração), por outro limita a quantidade
de frutos produzidos.

Sistema de condução latada.
As latadas apresentam-se como caramanchões. Ocupam, portanto, mais espaço do que as espaldeiras, que apresentam-se em forma
de cercas. As latadas impedem que a planta fique totalmente exposta, limitando o contato das parreiras com o sol e o ar.
Porém, o fato de ser parcialmente fechada a torna um local propício para a umidade e consequentemente, para o desenvolvimento
de fungos.

O sistema latada de condução fomece maior quantidade de frutos, limitando o contato das parreiras com o sol e o ar.

A opção por latadas ou espaldeiras depende da intenção do viticultor.

Caso sua intenção seja obter grande quantidade de frutos, a latada é a melhor forma. Caso seja a qualidade, a melhor forma é
a espaldeira. Quanto à construção de ambas, o material usado é basicamente madeira e arame.

Madeira para erguer as bases ou mourões - que é como são chamados os postes que sustentam os sistemas de condução - e arame,
para fixar a planta.

O espaçamento não vai apenas garantir uma área útil e individual para cada videira se desenvolver, mas também a distância
necessária ao eventual tráfego de máquinas.

Friday, July 4, 2014

A adubação da videira.

A adubação da videira.

A adubação será determinada pelos testes de laboratório. O viticultor deverá seguir as indicações destes testes e ministrar
a utilização de adubos de uma forma racional. De qualquer modo algumas coisas podem ser apontadas com uma certa margem de
precisão antes mesmo de um exame específico. Uma delas é o acréscimo de calcário dolomítico. Dificilmente este material
deixará de ser utilizado. Primeiro, como já foi dito, devido ao pH baixo na maioria dos solos brasileiros. Isso faz com
que o calcário seja aplicado desde as fases iniciais de preparo do solo a fim de que passe praticamente a fazer parte dele.
Segundo porque supre as necessidades de cálcio e magnésio da planta. Terceiro porque contribui para que a planta se adapte
à adubação que será executada.

As raízes da videira retiram do solo material orgânico e inorgânico, compondo a seiva bruta. Além de suprir as necessidades
da planta a adubação, restitui ao solo as possíveis perdas. Por isso o viticultor deve considerá-la para um bom cultivo.

Essa adubação será dividida em orgânica e inorgânica. A adubação inorgânica procurará suprir as carências de minerais do
solo. O fósforo costuma ser o elemento nutriente adicionado em maior quantidade. A adubação orgânica, de imediato, pode
ser feita com a própria cobertura vegetal do terreno. Viva ou morta, esta cobertura poderá ser utilizada.

Preparação do Solo para cultivo de parreiras

Preparação do Solo para cultivo de parreiras

Preparação do Solo para cultivo de parreiras

No laboratório toda a composição química do solo será esmiuçada. Suas riquezas e deficiências orgânicas e inorgânicas, bem
como sua textura. A partir das constatações em laboratório pode-se iniciar a preparação do solo, propriamente dita, acrescentando
o adubo, o calcário e a matéria orgânica necessária. Mas esse acréscimo só irá ocorrer após a aragem, a gradeação e a abertura
das covas. Necessariamente o solo deverá ser arado e gradeado. A aração visa homogeneizar o solo, eliminar os pequenos
declives e revolvê-lo a fim de deixá-lo mais permeável. A gradeação, por sua vez, tem como finalidade eliminar os torrões,
ou seja, os blocos compactos de terra que prejudicam a drenagem e deixam a superfície heterogênea. Executadas estas práticas
parte-se para a abertura dos espaços onde as mudas serão depositadas.

Abertura do solo.
O solo pode ser aberto de três formas. Na forma de valetas, de covas, ou através de um processo chamado surriba.

- As valetas são trincheiras contínuas que medem em média 80cm de largura por 60cm de profundidade. Geralmente são
abertas em solos mais compactos e dependendo do caso são utilizadas retroescavadeiras.

- As covas são cavidades isoladas, abertas uma a uma. O tamanho ideal é 60cm de largura por 60cm de comprimento por 60cm
de profundidade.

- A surriba é uma aração profunda. Consiste no removimento de todo o terreno com o auxílio de máquinas.

Depois de aberto o solo novos cuidados devem ser tomados, principalmente nas duas primeiras formas (cova e valeta).
Deve-se remover a terra retirada e misturar a da superfície com a do subsolo. Tratam-se de terras diferentes. A terra do
solo é mais rica em material orgânico. É ela que interessa à planta. Por isso é importante que ela se distribua em torno
da raiz. A única forma de se fazer isso é através da mistura. Sem ela a terra da superfície vai parar nos pontos mais
fundos das covas e das valetas.

O solo ideal para as videiras tem textura média, ou seja, é formado por uma mistura de areia (partículas grossas) e
argila (partículas finas).

Thursday, July 3, 2014

Preparo do solo para videira .

Preparo do solo para videira .

O principal fator que influi na drenagem do solo é a textura. O ideal para a videira é um solo de textura média (argila e areia
equilibradas).
Um terreno bem drenado é fundamental para o aumento da qualidade da uva vinífera. Para isso, além da textura média é importante
que o solo seja profundo. Solos rasos são desaconselháveis para qualquer vinhedo. A videira tem raízes aprofundantes. São
longas e necessitam de espaço para se expandir. Pelo menos 60cm de profundidade. Menos do que isso compromete a fixação da
videira e, dependendo do que houver embaixo, a qualidade do fruto e a saúde da planta. Se forem pedras há o risco, nas épocas
de seca, da planta ficar sem água. Se for um lençol freático, o nível de açúcar no fruto poderá ser seriamente comprometido.

Além do material orgânico produzido na fotossíntese, a videira precisa de um complemento extraído do solo. Os materiais
orgânicos presentes no solo possuem função estabilizante. Influem na permeabilidade do solo e implicam no aumento de produtividade.
O acréscimo de matéria orgânica a solos argilosos os torna mais permeáveis, ou seja, aumenta suas porosidades e, por incrível
que pareça, a matéria orgânica acrescentada a solos arenosos atua de forma totalmente oposta. Diminui o tamanho dos poros e
conseqüentemente a impermeabilidade. Normalmente os solos arenosos necessitam de maior adubação orgânica do que os argilosos.
A primeira coisa a fazer antes de plantar qualquer espécie de videira é examinar essas características do solo.

Escolha do terreno para videira.

Escolha do terreno para videira.

Dois elementos importantes que influenciam na escolha do terreno para o vinhedo são o vento soprado do sul e o sol matutino.
O primeiro deve ser evitado; o segundo, aproveitado. Para tal basta projetar o vinhedo voltado para a face norte, com as
linhas dispostas no sentido leste-oeste. Assim, o perigo do contato direto da videira com o vento frio vindo do sul será
minimizado e o aproveitamento do sol da manhã será pleno.

Antes de definir o terreno é preciso também ter em mente se se pretende a mecanização do vinhedo ou não. Caso não se pretenda
a declividade pode ser vantajosa, pois facilita a drenagem do solo. Ainda assim, essa declividade não deve passar dos 20°.
Caso se opte pela mecanização a declividade tem que ser descartada, pois tratam-se de duas coisas incompatíveis.

Wednesday, July 2, 2014

Importância do sol para a videira.

Importância do sol para a videira.

Durante todo seu ciclo vegetativo a parreira necessita de sol. Desde a brotação até o amadurecimento do fruto. A luz solar
participa do processo de fotossíntese. Pouco sol prejudicará o andamento desse processo e conseqüentemente acarretará
diminuição na produção de amido. Pouco amido implica pouco açúcar que, por sua vez, implica uvas e vinhos ácidos. Além
disso, no verão, o sol possui outras funções; ligadas à definição da aparência do fruto que influem na cor, no brilho e
indiretamente em todas as outras características sensíveis da baga. Nesse sentido, é importante que no verão não ocorram
muitas nuvens ou nevoeiros em excesso.

O ciclo vegetativo difere um pouco de espécie para espécie de uva, mas está subordinado ao comportamento do clima da
região.

Chuvas para cultivo de videiras.

Chuvas para cultivo de videiras.

Outros fenômenos naturais que causam problemas para a videira, quando ocorrem fora do tempo, são as chuvas. Enquanto as chuvas
de primavera são fundamentais para a obtenção de uma boa uva, chuvas de verão são extremamente perigosas. No verão, após a
frutificação, a ocorrência de chuvas pode comprometer sensivelmente o teor de açúcar da baga. A planta tende a absorver água.
Esta água será distribuída pelos órgãos da planta e alcançará os frutos. Ocorrerá, então, uma evacuação do açúcar da baga,
que será diluído e migrará para outros órgãos. A conseqüência disso é o aumento da acidez da baga.

Ainda que ocorram na primavera, chuvas em excesso não são vantajosas para a parreira. Elas encharcam o solo e causam aumento
da umidade relativa do ar. Umidades relativas altas - acima de 80% - não são boas para a videira, pois propiciam o surgimento
de fungos. O ideal na primavera é uma temperatura média de 20 a 25°C e a ocorrência de chuvas, alternadas com períodos de
sol.

Tuesday, July 1, 2014

Temperatura para cultivo de videiras.

Temperatura para cultivo de videiras.

A existência de estações do ano bem demarcadas é extremamente favorável à videira, ainda que nâo se tenha uma temperatura
média das estações.
O problema verificado, no tocante à temperatura, são ocorrências de excessos ou de faltas em más horas. Uma destas ocorrências
são as geadas primaveris, que tornam-se problemas apenas nessa estação quando os brotos começam a germinar. Os brotos são
frágeis e a geada pode prejudicá-los seriamente. Brotos destruídos podem até voltar a germinar, mas quando voltam já não são
mais os mesmos. Perderam grande parte de seu poder germinativo e, caso germinem, geram ramos enfraquecidos e improdutivos.
As geadas primaveris são muito comuns no Sul do Brasil. A solução encontrada pelos vitivinicultores dessa região para
evitá-las foi adiar a poda por algum tempo, a fim de que as geadas não peguem brotos expostos.

Para evitar o contato direto com os ventos frios do sul, o vinhedo deverá ser projetado de maneira que sua face fique voltada
para o norte, com linhas dispostas no sentido leste-oeste

O AMADURECIMENTO E ENVELHECIMENTO do Vinho

O AMADURECIMENTO E ENVELHECIMENTO do Vinho
É preciso ter em mente que existem vinhos que estão prontos para serem bebidos logo após a sua elaboração, e outros que , por evoluirem com o passar do tempo, devem ser conservados para demonstrarem todo o seu potencial : os "vinhos de guarda". Os melhores, de maior estrutura, chegam a durar até 50 anos.
A grande maioria dos vinhos consumidos enquadra-se na primeira categoria, e são os brancos , os rosés e os tintos leves. Assim, os Beaujolais, os Bardolinos, os Valpolicellas (todos tintos leves), assim como os vinhos nacionais de modo geral, devem ser bebidos na sua juventude, quando expressam todo o seu frescor, pois só perdem atrativos quando guardados.
É , quando muito, uma meia verdade dizer que "quanto mais velho, melhor o vinho", pois a expressão só é válida para uma pequena parcela deles, como os grandes Bordeaux, os Barolos, os Brunellos, por exemplo, todos passíveis de amadurecerem e envelhecerem bem.
O amadurecimento ou afinamento se dá durante as manipulações que o vinho sofre ainda na adega: trasfegas, estágio em tonéis e barricas de carvalho. O vinho será afinado, tornando-se mais macio, à medida em vai retirando da madeira os taninos e sofrendo leve oxidação através da entrada do ar pelos poros do carvalho. Várias alterações químicas se processam neste estágio, a maioria delas ligada à oxidação. Esses fenômenos foram estudados em profundidade, e só então entendidos, graças às pesquisas de Louis Pasteur, quando, por volta de 1863, Napoleão 3 pediu-lhe que estudasse o assunto.
Sendo o vinho um ser vivo, ele passará para uma segunda fase, a do envelhecimento, após ser engarrafado. Praticamente, não existe mais contato com o oxigênio, mas o vinho experimentará outros processos químicos que farão com que seus aromas e sabores ganhem maior complexidade e riqueza. Nenhum conceito equivale ao termo francês vins de garde, vinhos que precisam ser guardados para atingirem seu potencial máximo de qualidade. São, logicamente, vinhos de grande tradição e preços altos, que se justificam por sua longevidade.