Monday, March 31, 2014

A polpa da uva.

A polpa da uva.
As polpas dos frutos armazenam energia na forma de açúcares. Além disso protegem a semente a fim de que a planta garanta a sua perpetuação. A princípio, as sementes são as responsáveis pela manutenção da espécie. Isso porém ocorre apenas com parreiras em estado selvagem. Nas videiras cultivadas, em geral, o que ocorre é a propagação vegetativa através de estaquia e enxertia.

Sunday, March 30, 2014

As sementes da uva.

As sementes da uva.
As sementes encontram-se no centro do fruto, encobertas pela polpa. A quantidade de sementes nas uvas varia entre duas e quatro. Há ainda espécies sem nenhuma.

Saturday, March 29, 2014

A função da película da uva

A função da película da uva.
A película tem função protetora. Envolve a polpa e impede que os fenômenos naturais atuem direto sobre ela. É revestida por uma matéria cerosa denominada pruína. A pruína dá mais resistência à película e diminui as possibilidades de rachamento.

Friday, March 28, 2014

Função dos frutos da videira - uvas.

Função dos frutos da videira - uvas.
Na videira, os frutos - ou bagas - apresentam-se agrupados em cachos. Esse agrupamento na forma de cacho é possível graças a um esqueleto chamado engaço. Nas várias espécies os cachos variam em forma, compacidade (intensidade de aperto com que as bagas estão dispostas no cacho) e tamanho.

O engaço permite que os frutos ou bagas apresentem-se agrupadas em cachos.

Thursday, March 27, 2014

Função da flor da videira.

Função da flor da videira.
A flor é o órgão reprodutivo da videira. Na videira as flores apresentam-se na forma de cacho. São centenas de flores, que depois de autofecundadas darão origem aos frutos. A videira é uma planta hermafrodita, ou seja, ela se autofecunda.

Flores em um ramo de videira.

Wednesday, March 26, 2014

Função das folhas da videira.

Função das folhas da videira.
A área folicular da videira é grande e suas folhas são completas. Possuem limbo, bainha e pecíolo. O pecíolo é a parte que liga o limbo - o corpo da folha - aos ramos. As folhas são responsáveis pela fotossíntese, processo pelo qual a seiva bruta absorvida pelas raízes será transformada em seiva elaborada. A seiva elaborada é uma solução de água com materiais orgânicos.

Sunday, March 23, 2014

Função dos ramos da videira

Função dos ramos da videira.
Também chamados de varas, os ramos são os órgãos expansivos da videira. Nele fixam-se as folhas, as flores e, posteriormente, os frutos.

Os ramos da parreira são segmentados por nós, que, espacialmente equivalem a folhas em potencial.
Dispõem-se pelo ramo de forma alternada, quer dizer, a cada nó presente num determinado lado, segue-se um outro, do lado oposto. Também
com as folhas ocorre a mesma coisa.

Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Saturday, March 22, 2014

Função das gemas da videira.

Função das gemas da videira.
As gemas são órgãos embrionários que dão origem aos ramos. Ficam dispostas pelo caule e, num segundo nível, pelos próprios ramos. São recobertas por escamas protetoras e desabrocham no período de brotação. Dividem-se em gemas vegetativas e frutíferas ou germinativas.

Gemas germinativas.
As gemas germinativas são aquelas que despertadas resultam em ramos frutíferos. Caracterizam-se por serem arredondadas e volumosas.

Friday, March 21, 2014

Função das raízes da videira

Função das raízes da videira.
As raízes servem para sustentar a videira (parreira) no solo e, servem também, para retirar água e os nutrientes minerais da terra. A água e os sais minerais absorvidos pelas raízes nutrem todo o restante da planta.
Depois de absorvidos recebem o nome de seiva bruta. Essa seiva movimenta-se pelo vegetal através dos vasos lenhosos, que sobem pelo caule e se distribuem por todos os órgãos. O sistema radicular da videira é aprofundante, tem caráter expansivo e tendência a absorver muita água do solo.

Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Thursday, March 20, 2014

A Videira ou Parreira.

A Videira ou Parreira.
A videira ou parreira - como também é chamada - é uma planta sarmentosa, ou seja, possui caules denominados sarmentos.
Tratam-se de caules longos, delgados e flexíveis, que não se sustentam sozinhos e que precisam de um anteparo para poder se desenvolver. São típicos dos arbustos trepadores. Devido a, isso, a videira crescerá de forma desordenada e sem regularidade se não receber cuidados especiais. Ela simplesmente se expandirá, tentando alcançar algum apoio para fixar-se através das gavinhas, que são seus órgãos de fixação.

Wednesday, March 19, 2014

Variedades de videiras.

Variedades de videiras.
Integrantes do gênero Vitis, as videiras compõem um dos maiores grupos do reino vegetal. São milhares de variedades diferentes
criadas pela natureza ou obtidas pelo homem através de cruzamentos. Porém, na base desse grande número de variedades estão
apenas 60 espécies. Dentre elas destacam-se: Vitis riparia, Vitis labrusca, Vitis rupestris e Vitis vinífera. Esta última
espécie é utilizada na produção de vinhos de qualidade.
A melhor faixa do globo terrestre para o cultivo de uvas se localiza onde as estações do ano são bem definidas.
Essa faixa compreende a área entre os paralelos 30 e 40, tanto no hemisfério Norte quanto no Sul

Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Tuesday, March 18, 2014

O que é Enologia?

O que é Enologia?
Enologia, a ciência do vinho
Estudo do vinho, uma ciência fascinante.
No ano de 1863 o rendoso comércio vinícola francês passava por uma grave crise. Os países que importavam o produto queixavam-se de sua péssima qualidade. Ora, se antes de serem exportados os vinhos passavam por um rígido controle de quantidade, era certamente durante o transporte que o produto se adulterava. Napoleão 3, preocupado com os prejuízos, procura o dentista, e também apreciador de vinhos, Louis Pasteur, pára descobrir a origem do problema.

Pasteur, entre um golinho e outro, faz mil experiências com a bebida. Enche tubos de ensaio e percebe que depois de algum tempo o vinho branco toma-se mais escuro e o tinto mais claro. Em seguida, enche os tubos apenas pela metade e vê que o processo se repete e muito mais rápido.

Relacionando os efeitos do tempo e do oxigênio, o cientista acaba descobrindo que o vinho envelhece gradualmente e que, com quantidades exatas de oxigênio, pode conservar seu sabor por muitos anos. Além de salvar Napoleão 3 da bancarrota, Louis Pasteur iniciava uma nova ciência, a enologia.
Enologia: Ciência que estuda tudo o que está relacionado com a produção e conservação de vinho.

Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Monday, March 17, 2014

Mudanças recentes no consumo de vinho

Mudanças recentes no consumo de vinho
Principais mudanças ocorridas nas últimas décadas nos vinhos:
- Diminuição do consumo global - Bebe-se menos vinho hoje, devido à queda do consumo do vinho comum de garrafão, de qualidade inferior, que era consumido pelo homem comum no dia-a-dia de seu trabalho, antes do advento dos fast foods, quando o ritmo de vida era menos intenso.
- Aumento do consumo de vinhos de qualidade média para cima - Os vinhos de melhor qualidade ganharam espaço, e estão presentes quando as pessoas bebem em suas casas ou , de forma descontraída, nos restaurantes. Tornou-se um hábito de sofisticação que chegou às classes médias, não estando mais restrito às elites.
- A quantidade cedeu lugar à qualidade

Sunday, March 16, 2014

Comércio dos vinhos.

Comércio dos vinhos.
A ligação ferroviária Caxias do Sul-Porto Alegre, na década de 30 (1930), possibilitou o início de um comércio de vinhos, a nível
estadual e federal, ampliando o limitado comércio regional, realizado até então. Mas foi a Companhia Vinícola Rio Grandense
que possibilitou a implantação de vinhas especializadas em espécies mais finas, como a Cabernet, Franc, Merlot, Riesling,
Itálico e Trebbiano, cultivadas desde 1931, na famosa Granja União.



Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Saturday, March 15, 2014

Vinho no sul do Brasil.

Vinho no sul do Brasil.
Dona Isabel e Campo de Bugres foram duas vilas fundadas no Rio Grande do Sul por imigrantes italianos e que hoje são as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Não é por simples coincidência que os primeiros laboratórios dedicados às pesquisas sobre o vinho surgiram nessas duas cidades, redutos das tradições italianas da fabricação da bebida. Em meados do século XX, são inauguradas as principais vinícolas do país: a Mônaco, a Dreher, a Armando Peterlongo e a Companhia Rio Grandense.

Comparada às tradições européias, a fabricação do vinho no Brasil ainda está no início. A primeira cooperativa a beneficiar a vinicultura foi a Cooperativa Agrícola de Caxias, criada no início do século. Depois dela, surgiram Aurora e Garibaldi, hoje as maiores do país.
Área vitivinícola de Bento Gonçalves


Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Friday, March 14, 2014

O roteiro do vinho no Brasil.

O roteiro do vinho no Brasil.
Da região sul, a variedade Isabel, difundiu-se por outros Estados. Hoje é cultivada em Minas Gerais, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas a verdade é que, desde D. Pedro 2, que favoreceu a imigração italiana para a
campanha gaúcha, aconselhado pelo botânico francês Saint-Hilaire, é sabido que a região mais favorável à viticultura é o
sul do Brasil. Hoje, a maioria de nossos vinhos é proveniente dessa região, confirmando as previsões de Saint-Hilaire, no
século passado.

Fonte: http://como-fazer-vinho.f1cf.com.br/

Thursday, March 13, 2014

Imigração italiana e as vinhas no Brasil.

Imigração italiana e as vinhas no Brasil.
"Terra sem padre, sem pão e sem vinho"
E assim que, desolados, os imigrantes italianos, chegados ao Brasil, se referiam à nossa terra, depois de terem tentado, sem sucesso, cultivar aqui as mudas que haviam trazido da Itália. Oriundos de Vicenza, Piemonte, Lombardia e Veneto, os imigrantes queriam preservar suas tradições e o vinho generoso não podia faltar à mesa. Na procura de alguma variedade que pudesse substituir suas mudas, os italianos acabaram descobrindo as castas americanas e, principalmente, a variedade Isabel.

Wednesday, March 12, 2014

Primeiras parreiras no Brasil.

Primeiras parreiras no Brasil.
Foi um fidalgo português, de nome Brás Cubas, quem trouxe as primeiras mudas de parreiras ao Brasil. Certamente um bom apreciador do produto, Brás Cubas não abandonaria a "terrinha" sem trazer consigo pelo menos uma garantia de bons momentos.
Mas não foi fácil cultivar esse gosto por uma boa bebida. A planta não se adaptou em sua sesmaria à beira-mar e foi preciso transferir os vinhedos para o planalto. Começava em São Paulo, nas proximidades do Tatuapé, a produção brasileira de vinho.

Tuesday, March 11, 2014

Vinho Dom Perignon

Vinho Dom Perignon.
Os frades, na tranqüilidade de seus mosteiros, foram os responsáveis, durante toda a Idade Média, pelo cultivo das vinhas na Europa. Sua alimentação frugal, de pão, queijo e azeitonas, não dispensava um bom vinho. Sábios monges, bem que conheciam os prazeres do mundo.
Até hoje muitos brindes são feitos com a deliciosa Dom Perignon, mas pouca gente sabe quem foi esse frade francês. O esperto monsenhor surrupiou uma invenção espanhola, a rolha. Sendo um líquido vivo, o vinho tem uma vida, na qual é jovem, amadurece e envelhece. Para amadurecer ele precisa do ar, mas sem excesso, para evitar que se transforme em vinagre.

Monday, March 10, 2014

O vinho e a França.

O vinho e a França.
Foram os romanos, através de suas conquistas, que divulgaram o cultivo da uva pela Europa é Norte da África. Como o vinho era um dos principais produtos de exportação do Império Romano, só os romanos tinham permissão para cultivá-lo.

Os gauleses, no entanto, usaram um estratagema, que acabou difundindo o cultivo das vinhas por toda a França. Simpáticos e amistosos, os gauleses conquistavam a amizade dos romanos e vendiam a eles suas terras. Comprometiam-se a ajudá-los no cultivo das vinhas, desde que pudessem permanecer nelas. Depois da colheita, as terras eram revendidas e como a lei não dizia que as vinhas deveriam ser retiradas, o cultivo das videiras, caprichosamente, foi se espalhando por toda a França.

Sunday, March 9, 2014

Armazenamento Romano de vinhos.

Armazenamento Romano de vinhos.
Em 121 a.C., os romanos conseguiram produzir um dos vinhos mais famosos, o Opimiano. Ele foi guardado e envelhecido em ânforas de barro e consumido 125 anos depois de sua fabricação. Foi nessa época que a maneira de armazenar o vinho foi sendo aperfeiçoada. De tonéis de barro, passou a ser estocado em barris de madeira e o vinho deixava de ser fumegante e começa a ser estocado em adegas.

Saturday, March 8, 2014

Festas romanas.

Festas romanas.
Apoderando-se de toda a cultura grega, nem os deuses escaparam aos romanos. Foi assim que Dionísio virou Baco e suas festas, as bacanais.

Friday, March 7, 2014

Os famosos vinhos romanos.

Os famosos vinhos romanos.
Foi com os gregos que os romanos aprenderam, entre muitas outras coisas, a arte de beber vinho. Como não eram tão bons
fabricantes, havia entre os vinhos romanos marcas melhores e piores. Foi aí que surgiram as primeiras "reservas especiais",

Thursday, March 6, 2014

Vinho como remédio.

Vinho como remédio.
Todos nós já ouvimos alguém dizer, em tom de brincadeira, que o vinho é um santo remédio. Na verdade, na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o patrono da medicina, já receitava aos seus pacientes o vinho como laxativo, antitérmico, antisséptico e diurético. Também entre os hindus, desde o ano 2000 a. C., o vinho já era valorizado e suas propriedades
medicinais reconhecidas.

Wednesday, March 5, 2014

Verdade no vinho - In vinu veritas

Verdade no vinho - In vinu veritas.
De Noé aos dias que correm, o vinho fez um roteiro através do mundo, passando por diversas culturas, prestando-se a inúmeras funções.
No Egito era utilizado nos funerais dos faraós. Carregado pelos escravos em grandes ânforas, sua presença estaria assegurada aos amos na vida além-túmulo. Já nessa época existiam diversos tipos de vinho, um para cada ocasião. Apostando em seus poderes afrodisíacos, Cleópatra servia a Marco Antonio o vinho Anthylla numa ânfora de ouro decorada com pedras preciosas. Ou quem sabe, ao seduzir

Tuesday, March 4, 2014

A lenda Grega sobre a origem do vinho

A lenda Grega sobre a origem do vinho
Na Grécia, Dioniso, ou Dionísio como querem alguns, o deus do vinho, da colheita e da fertilidade, a princípio foi repudiado pela aristocracia, que não considerava a embriaguez dentro de seus padrões estéticos, mas acabou integrado ao panteão dos deuses gregos, tal sua importância junto ao povo. O ritual dionisíaco, muitas vezes agitado pelo consumo excessivo do vinho, tinha um aspecto mais grandioso em determinadas épocas do ano quando se fazia a representação da vida do deus, o que, com o passar do tempo, deu origem ao teatro grego.

Monday, March 3, 2014

A lenda Egípcia sobre a origem do vinho

A lenda Egípcia sobre a origem do vinho
No Egito, Osíris, o deus da vida após a morte, era o patrono da vinha, e os egípcios não só bebiam o vinho como o usavam para purificar o altar e a vítima nos sacrifícios religiosos. Além disso,

Sunday, March 2, 2014

A lenda Persa sobre a origem do vinho

A lenda Persa sobre a origem do vinho
Uma lenda sobre o vinho que parece curiosa é a persa, relatada por Omar Khayyam
Jamsheed era um rei persa em cuja corte as uvas eram conservadas em jarros para que pudessem ser

Saturday, March 1, 2014

O vinho representa o sangue de Cristo

O vinho representa o sangue de Cristo

Na tradição cristã, o vinho assume um papel mais sóbrio e metafórico, passando a representar o sangue do Cristo, filho de Deus, no decorrer da celebração do culto