Tuesday, June 10, 2014

O vinho e a França.

O vinho e a França.

Foram os romanos, através de suas conquistas, que divulgaram o cultivo da uva pela Europa é Norte da África. Como o vinho
era um dos principais produtos de exportação do Império Romano, só os romanos tinham permissão para cultivá-lo. Os gauleses,
no entanto, usaram um estratagema, que acabou difundindo o cultivo das vinhas por toda a França. Simpáticos e amistosos, os
gauleses conquistavam a amizade dos romanos e vendiam a eles suas terras. Comprometiam-se a ajudá-los no cultivo das vinhas,
desde que pudessem permanecer nelas. Depois da colheita, as terras eram revendidas e como a lei não dizia que as vinhas deveriam
ser retiradas, o cultivo das videiras, caprichosamente, foi se espalhando por toda a França.

Quando os romanos se retiraram da Gália, deixaram diversas vinícolas: Borgonha, Champagne, Côtes du Rhône, Bordeaux e Paris.
Dessas, apenas Paris está desativada. As outras ainda produzem um vinho finíssimo, de sabor inconfundível. Até hoje o vinho
francês é considerado um dos melhores do mundo. Essa fama se deve, em parte, ao rigoroso controle de qualidade feito desde
a época de Luís XII, o primeiro rei que se preocupou em decretar leis de controle de qualidade. Conta-se que no castelo de
Mouton Rothschield, safras inteiras que não satisfaziam às exigências eram destruídas para não comprometer a procedência dos
vinhos.

Para não comprometer a procedência do vinho, Luis XII, da França, foi o primeiro a baixar leis de controle de qualidade,
burocratizando, assim a exigência primordial dos apreciadores da bebida.

Cortesãos interrompem trabalhos dos viticultores.


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