A adubação será determinada pelos testes de laboratório. O viticultor deverá seguir as indicações destes testes e ministrar
a utilização de adubos de uma forma racional. De qualquer modo algumas coisas podem ser apontadas com uma certa margem de
precisão antes mesmo de um exame específico. Uma delas é o acréscimo de calcário dolomítico. Dificilmente este material
deixará de ser utilizado. Primeiro, como já foi dito, devido ao pH baixo na maioria dos solos brasileiros. Isso faz com
que o calcário seja aplicado desde as fases iniciais de preparo do solo a fim de que passe praticamente a fazer parte dele.
Segundo porque supre as necessidades de cálcio e magnésio da planta. Terceiro porque contribui para que a planta se adapte
à adubação que será executada.
As raízes da videira retiram do solo material orgânico e inorgânico, compondo a seiva bruta. Além de suprir as necessidades
da planta a adubação, restitui ao solo as possíveis perdas. Por isso o viticultor deve considerá-la para um bom cultivo.
Essa adubação será dividida em orgânica e inorgânica. A adubação inorgânica procurará suprir as carências de minerais do
solo. O fósforo costuma ser o elemento nutriente adicionado em maior quantidade. A adubação orgânica, de imediato, pode
ser feita com a própria cobertura vegetal do terreno. Viva ou morta, esta cobertura poderá ser utilizada.
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